ARTIGOEstá cada vez mais difícil a tarefa de fazer uma campanha sem ser responsabilizado por esse ou aquele ato praticado por um cabo eleitoral, um eleitor, ou mesmo uma pessoa do povo que, voltada contra um candidato, pode se transforma em uma “testemunha chave”.
A principal diferença que tem entre a política e o futebol, mesmo considerando a bola como uma resposta, não resta dúvida que a grande diferença está na regra. Enquanto no futebol as decisões são tomadas logo; na política, apesar da grande quantidade de leis que vige, todo ano a regra é mudada.
E são mudanças profundas, que precisam ser assimiladas pelos candidatos, pelos cabos eleitorais e por aqueles encarregados de filtrar a campanha. Todo ano de eleição as novidades são muitas.
É certo que se olharmos pra trás as coisas foram mudadas para melhor. As campanhas estão facilitadas, muito embora se saiba que essa mudanças deram mais tempo para a fiscalização dos tribunais regionais eleitorais que, agora contando com uma melhor estrutura, pode “seguir” os candidatos literalmente.
E as novidades não param. O ministro Carlos Aires, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, quer implantar em oito anos a identificação biométrica que, este ano, entra em cena como um teste valendo. O ministro Carlos Aires entende que a identificação biométrica do eleitor vai acabar com as fraudes, e desqualifica a mera inclusão da foto no título de eleitor como solução para o problema.
As mudanças são mais um desafio para os candidatos que vão à luta nas eleições de 2010 para renovar o mandato de deputado, para aqueles que estão deputados, ou, ainda, a eleição de um novato para a Assembléia Legislativa do Estado do Amapá.
Edinho Duarte
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