Continuo trabalhando pela união dos candidatos da base do governo. Como líder do PP, acho-me com essa obrigação, muito diferente daqueles que entendem que levando a situação para encruzilhadas podem melhor interpretar o quadro desenhado para as eleições de 2010.
Pedro Paulo, pré-candidato do meu partido ao cargo de Governador do Estado, está preparado para desempenhar muito bem esse papel. Depois de oito anos responsável pela vice-governadoria do Estado, assumindo muitas vezes, durante este sete anos e um mês, muitas vezes o Governo do Amapá, entende o funcionamento da máquina do Governo como poucos. Não adianta querer ignorar esse estágio privilegiadíssimo que Pedro Paulo vem tendo.
Como se não bastasse ser apenas vice-governador do Estado, também resolveu, desde que assumiu o desafio de ser secretário de Estado da Saúde, ir para dentro de uma das secretarias mais difíceis de administrar de todo o Governo. E, convenhamos, está se saindo muito bem. As questões por lá estão muito melhores do quando chegou.
De outro lado, também conheço a forma como trata as questões públicas o presidente da Assembléia Legislativa do Estado. Jorge Amanajás, desde quando eu o conheço, tem se comportado como um político que se preparava para o grande momento de disputar o governo do Estado. Tudo indica que foi uma boa preparação, tanto que não há que o diga despreparado para o cargo.
Tem dificuldades como todo mundo tem, ou teria, para dirigir o Amapá Mas, seguramente, é também um dos homens mais preparados para comandar o governo amapaense.
Não ignoro as outras propostas, mas, a minha proposta, é de que esses dois políticos, Pedro Paulo e Jorge Amanajás se unam e possam, cada um a seu tempo, ser o Governador do Estado.
Assim como não se deve perder a “passagem do trem”, também não se deve querer nesse trem embarcar e ocupar um banco que já está ocupado. Tem que esperar um descer para poder sentar. Ou vai assim, como alguns querem, em um desforço desnecessário, querendo que um desocupe para que ele ocupe a cadeira mais cobiçada para sentar a partir do dia primeiro de janeiro de 2011.
Enquanto for possível não hesitarei em pregar a união política de Pedro Paulo, do PP, meu partido e do qual sou líder na AL e de Jorge Amanajás, meu presidente na AL.
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