Ontem foi domingo, dia do descanso, dia do futebol e também dia de cumprir obrigações sociais, familiares e de política. Afinal de contas o político, no pensamento da maioria, é aquele ser que deve estar sempre à disposição de todos.Eu, particularmente, acho até que tenho que estar. Inclusive à disposição dele mesmo, para realizar as suas tarefas familiares e desenvolver as suas obrigações sociais.
Uma ocupação por vinte e quatro horas.
Cabe a cada um, no domingo, encontrar os espaços para mostrar para si mesmo que não perdeu o controle sobre a vida e que precisa respirar o ar da responsabilidade, mas também respirar o ar que o seu corpo e a sua alma pedem.
O domingo, como dia do futebol, domina a todos e sempre apresenta a cada um uma oportunidade de selecionar a melhor ação. Particularmente, na qualidade de presidente de um clube de massa como o Ypiranga Clube, tenho o compromisso de atender e decidir sobre todas as demandas do clube e que não são poucas. Sei que preciso estar sintonizado com a realidade para que a pressa não seja a grande inimiga da perfeição.
Tenha extrema necessidade de dar atenção à minha família. Fui sempre uma pessoa que se acostumou a pedira a benção do pai, da mãe e a estar com a minha esposa e meus filhos.
No domingo tenho que encontrar espaços para refletir sobre mim mesmo, deixando claro que tenho obrigações com a população, com o meu partido e com todos aqueles que estão sempre próximo de mim.
Também preciso equacionar todas as minhas ações da semana que começa no outro dia, pois sei, que com as obrigações que assumi, preciso estar tranquilo para sempre ter oportunidade de dar um bom conselho, falar uma boa palavra e fazer um bom trabalho.
O domingo é o domingo. Parece que o ar é outro, a cidade é outra e o que a gente quer são coisas bem diferentes daquelas que fazemos durante a semana. Mas, também, precisamos entender que somos a mesma pessoa dos outros dias da semana.
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