sexta-feira, 21 de maio de 2010

UMA QUESTÃO ARITMÉTICA

Um dos pontos mais importantes nas campanhas políticas atuais é o tempo na TV. Depois da utilização da televisão como meio de divulgar os planos de governo, das propostas para ação e os compromissos que o candidato com a população, o tempo na TV passou a ser de alta relevância.
Nas eleições de 2010, ao que tudo indica, esse efeito será ainda mais importante considerando que a internet será o veículo principal para as propostas escritas, sendo reservado o tempo na TV para o “olho no olho” com o eleitor que vai medir se o candidato é confiável ou não.
Então, quanto maior o tempo, maior a conversa com o eleitor, maior a possibilidade de se fazer entender.
Os partidos têm diferentes tempos e isso está relacionado à representação dos partidos no Congresso Nacional, ou seja, quanto mais deputados e mais senadores tiverem, mais tempo o partido terá para a divulgação dos candidatos para o eleitor.
Quando os partidos se juntam em coligações, os tempos são somados e distribuídos conforme o plano elaborado pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Nesse caso os partidos com maior representação no Congresso têm maior tempo de exibição no vídeo e as coligações formadas por esses partidos terão o tempo equivalente ao da soma dos tempos dos partidos que forma essa coligação.
Os dirigentes do PMDB levarão, certamente, em conta, entre outras coisas, essa condição. Sendo um dos partidos com maior tempo na TV, um dos pontos que vai definir a coligação deve ser o tempo final na aliança. Então entre as alternativas que se oferecem no Amapá, estão a do PP, a do PSDB, a do PSB e a do PTB.
O tempo que dispõe o PTB é um dos menores entre as quatro alternavas de adesão que tem o PMDB e precisa ser levado em consideração para que os prejuízos não se estendam aos candidatos. Essa é uma questão aritmética e não tem qualquer complicação.

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