sexta-feira, 14 de maio de 2010

UMA ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO AMAPÁ


Apesar da melhoria na comunicação da Capital com o interior do Estado, a situação das comunidades interioranas ainda é muito precária. As administrações municipais que se destacam acabam por ser exceção. Dos 16 municípios, mais da metade tem problemas estruturais graves e que precisam ser modificados em sua essência.
A divisão em regiões políticas é uma alternativa para se buscar soluções conjuntas para os problemas que desafiam as administrações, dos municípios e do estado, há bastante tempo.
Continuar com a mesma estratégia pode, outra vez, não dar certo e, assim, a busca de novas maneiras de atacar os problemas abre novas perspectivas para as autoridades e para as populações.
Poderia ser subdividido o estado, por regiões, da seguinte maneira: Região 01 (Macapá e Santana); Região 02 (Oiapoque, Calçoene e Amapá); Região 03 (Pracuúba, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes e Porto Grande); Região 04 (Pedra Branca do Amaparí e Serra do Navio); Região 05 (Cutias e Itaubal) e Região 06 (Mazagão, Laranjal do Jari e Vitória do Jari).
Com essa divisão físico-político do Estado e a definição de uma estrutura gerencial para cuidar das questões municipais, poderiam ser melhores distribuídos os recursos para investimentos dentro da região, com construção da infraestrutura social e das interligações municipais, bem como as interligações dessas regiões que vêm o tempo passar e o progresso não chegar.
As propostas têm que seguir na mesma direção dos tempos, isto é, não podemos permanecer pensando o Estado como fora pensado há 20 anos. Precisamos desenvolver uma forma de ação contando com a participação dos moradores dessas localidades.
As reuniões do governador com os prefeitos são importantes para a gestão, entretanto, essa gestão só será eficaz se houver conhecimento das necessidades da população. Essa proposta é resultado da minha constante presença no interior do Estado e das conversas que mantenho com os moradores que têm endereço nas sedes municipais, mas, também, daqueles que moram isolados na floresta e que dependem muito dos serviços públicos e das estradas para o desenvolver o próprio local onde moram.
Estamos buscando alternativas, através de levantamentos técnicos, no sentido de auxiliar o governador Pedro Paulo e sua equipe, na melhora da eficiência do governo que tem a responsabilidade de comandar.

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