terça-feira, 30 de março de 2010

QUEM QUER MUITO TRAZ DE CASA

Nesses momentos decisivos para o futuro político do Estado do Amapá o eleitor está apreensivo. São muitas as razões que levam essa preocupação aos eleitores. Afinal de contas foram eles que elegeram o governador do Estado, os senadores, os deputados federais, os deputados estaduais, os prefeitos e os vereadores.
Para aqueles que estão terminando o mandato a compreensão é cristalina. Não há qualquer dúvida.
Agora, para aqueles que não terminam o mandato no final deste ano, caso de prefeitos e vereadores, as explicações serão muito importantes para que o eleitor possa entender as razões dos candidatos que estão nesse grupo.
Prefeitos e vereadores, que ainda nem concluíram, sequer o segundo ano de mandato, já estarem falando em disputar nova eleição, para outro cargo, mostram que não estão dispostos a cumprir as promessas que fizeram durante a campanha de 2008 e que os levaram aos cargos eletivos que ocupam hoje.
Pode ser que o eleitor não aceite a proposta que o candidato vai apresentar e por uma razão muito simples: quem quebra uma promessa, quebra duas, três, quatro...
É compreensível a visão de oportunidade, de possibilidade e até de interesse partidário, mas, para isso, também seria importante que houvesse uma consulta para os eleitores que, certamente, vão ficar desconfiados com aquele que imagina mudar, com o apoio do mesmo eleitor, de local de trabalho, mesmo que seja para um local melhor.
Os partidos, por certo, serão os principais interessados nessa avaliação. Por certo, mostrarão as consequências que os seus filiados, já eleitos, terão caso saiam do pleito de 2010 derrotados, sem alcançar os resultados que esperavam. Falarão da fragilidade a que estarão sujeitos na volta do exercício do mandato de vereador.
Naturalmente que esse é um assunto para ser avaliado pelos partidos e, também, pelos candidatos. É importante saber que, para esse caso, é perfeito o dito popular: “quem quer muito traz de casa”.

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