Os deputados começaram a sessão alterando a Lei Complementar 0034, de abril de 2006, que dispões sobre os critérios para matrícula nos cursos de formação de cabos e sargentos da Policia Militar. No entanto, os pontos mais polêmicos que se seguiram estão relacionados aos projetos que trataram sobre a “Organização da Policia Militar” e o que estabelece o novo “Estatuto”.
O plenário da Casa estava tomado por policiais militares e o lobby deles surtiu efeito na votação de duas emendas, cada uma relacionada a um projeto de lei. O projeto de lei 0052/2008 dispondo da organização da PM, recebeu uma emenda do deputado Dalton Martins (PMDB) e que foi bastante criticada por outros parlamentares.
A emenda cria as Casas Militares do TCE e PMM. Segundo o deputado Edinho Duarte (PP), a criação de um mecanismo de segurança militar no município pode comprometer juridicamente todo o projeto, já que a Assembleia não pode legislar no âmbito municipal. Tal matéria seria prerrogativa da Câmara de Vereadores.
No entanto, o autor da emenda e relator na matéria na AL, Dalton Martins, alegou a Casas Militares constituídas por pessoal do quadro estadual em prefeituras é uma realidade em Estado como São Paulo e Rio de Janeiro. A matéria foi aprovada mesmo com os questionamentos de Edinho Duarte.
A votação do Estatuto dos Militares também teve seu ponto polêmico. O deputado Paulo José (PR) emendou o projeto propondo que a ocupação dos cargos de chefes dos Gabinetes de Segurança Institucional, leia-se ai as Casas Militares, não fique limitada aos integrantes do Quadro de Oficiais Combatentes (QOC). O parlamentar do PR queria estender a oportunidade a oficiais de outros Quadros como o de Saúde e ou Administrativos. A proposta de deputado foi rejeitada em plenário e não pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) como assegura o regimento da AL.
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