UMA QUESTÃO DE MERECIMENTO

O mundo político gira mostrando todas as suas virtudes e os seus defeitos. As resultantes das virtudes e dos defeitos são, exatamente, as virtudes e os defeitos dos políticos.

Como em qualquer profissão ou ocupação, os diferentes resultados são apontados a partir de virtudes e defeitos. Essa mesma avaliação é feita ao longo da caminhada de um político, esteja ele com mandato ou não. Acredito, até, que o maior teste é quando ele está sem mandato.

A gestão dos interesses públicos em um país democrático como o Brasil, para ser legítima precisa ser representativa, isto é, escolhida pela população através dos eleitores regulares na forma da lei vigente.

Mesmo assim, vejo algumas pessoas que propalam a democracia, a representatividade popular através de eleições secretas e livres, que ainda entendem que podem, pelo grito, se arvorando a apontar o que é melhor ou pior, a partir de sua própria avaliação interpretativa de uma situação.

Observei durante todo o mês de março, principalmente, várias tentativas de desestabilizar uma situação que estava favorável para o vice-governador Pedro Paulo que, devido a saída do governador Waldez Góes para disputar uma das cadeiras do Senado da República.

As interpretações dadas para justificar as manobras eram as mais diversas, mas nenhuma delas lembrava que Pedro Paulo havia abortada a sua candidatura ao Senado, no momento em que liderava todas as pesquisas e com muita folga, para “não atrapalhar” as pretensões do senador José Sarney, do PMDB, em renovar o mandato. Naquele momento, uma única cadeira estava em disputa.

Renovou juntamente com o governador Waldez Góes, a dobradinha que havia sido vitoriosa em 2002, aplicou-se na campanha e teve o mandato renovado logo no primeiro turno, com a chapa alcançando o recorde de votos nominais para um candidato do Amapá.

Foi coerente a posição de Pedro Paulo durante todas as discussões, algumas até desgastantes, mas que, em todas elas, mostrou que tem convicção no que discute e certeza de que pode contribuir com o Estado do Amapá na coordenação dos interesses da população exercendo o cargo de governador.